No próximo Sábado já temos directo confirmado em Lisboa e Domingo já temos directos confirmados de Lisboa e Vila Nova de Poiares, se fores a algum dos outros protestos e quiseres registar os mesmos, seja em foto, vídeo ou directo, entra em contacto connosco que temos todo o prazer em divulgar o teu trabalho.
Em 2024 queremos muito ir ao WEF em Davos e estamos à procura de locais para fazer palestras e jantares benefit para angariar os 1500€ que precisamos para lá ir, se estiveres em algum projecto com sede ou quiseres simplesmente ajudar nos a repetir está memorável viagem fala connosco.
Quando o calor acalmar, a PTrevolutionTV gostava de visitar o vosso espaço e fazer um jantar benefit com uma conversa sobre Media Independente para ajudar o nosso objectivo de ir a Davos 2024, World Economic Forum.
Se ajudas a gerir um espaço inclusivo e quiseres a nossa presença até à passagem de ano, entra em contacto connosco porque queremos muito ir a Davos 2024, mas para isso precisamos da tua ajuda.
Nós cozinhamos e promovemos uma conversa sobre Media Independente em Portugal e no Mundo só precisamos que arranjes os espaço e entres em contacto connosco.
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Cidades e vilas em protesto a 3 de Setembro contra eucaliptos e celuloses nos incêndios e na desertificação
Na tarde do próximo domingo, dia 3 de Setembro, cidadãs e cidadãos de várias cidades do país convocam um protesto contra os incêndios florestais em Portugal, incidindo no impacto da monocultura do eucalipto e a indústria da celulose em Portugal, que estão a acelerar os efeitos das alterações climáticas, favorecendo o fogo e a seca. Os protestos ocorrerão em Lisboa, Porto, Coimbra, Odemira, Vila Nova de Poiares, e Sertã.
No manifesto convocatório do protesto, assinado por mais de 40 pessoas de todo o país, são apontados os ciclos cada vez mais curtos de incêndios catastróficos no país e a responsabilidade da indústria das celuloses – em particular as empresas The Navigator Company e Altri Florestal – e dos sucessivos governos neste facto. Ao longo de décadas, as decisões tomadas pela indústria e pelos governantes tornaram Portugal o país com a maior área de eucaliptal relativa de todo o mundo. O resultado foi a transformação do nosso num território abandonado, onde predomina uma espécie invasora e altamente combustível, o eucalipto. Outras espécies também se expandiram neste contexto, favorecendo ainda mais os incêndios e a desertificação, como as acácias e as háckeas.
Acabamos de viver os meses de Junho e Julho mais quentes algumas vez registados em milhares de anos. Nesse contexto, em dezenas de países incêndios brutais têm destruído territórios e comunidades, matado centenas de pessoas e levado a deslocações forçadas de cidades inteiras. Em Portugal, esse cenário não está a acontecer por um factor principal: o clima deste verão está a ser relativamente ameno em relação ao resto da Europa e do Mediterrâneo. Este facto não é controlável, é aleatório. Quando as temperaturas sobem, o nosso país arde. E arde mais do que todos os países que lhe são comparáveis – Espanha, Itália, Grécia, Marrocos.
Ficar à espera de um clima clemente no meio da crise climática é simplesmente irracional e é por isso que esta mobilização coloca em cima da mesa medidas concretas e efetivas que travem o processo de desertificação, despovoamento e perda de biodiversidade acelerados provocados pelas monoculturas, em particular o eucaliptal. É urgente o cadastro florestal total do território nacional. O território abandonado – que pode chegar aos 20% de toda a área do país – deve ser assumido pelo Estado, como acontece com qualquer bem ou área abandonada. É necessário deseucaliptizar o país, retirar eucaliptos dos quase 700 mil hectares de área de eucaliptal abandonado e sem gestão e transformar essas áreas em floresta e bosque resiliente que aguente o futuro mais quente e mais seco que a crise climática está a produzir. Para isso, é urgente criar novas estruturas governativas muito além dos organismos que permitiram que chegássemos à atual situação.
O protesto em Lisboa “partirá do Largo da Estefânia às 19h do dia, passando pelo Instituto de Conservação da Natureza e terminando na sede da The Navigator Company, na Avenida Fontes Pereira de Melo”, segundo das porta-vozes Beatriz Xavier e Mónica Casqueira. Segundo outro porta-voz, Em Odemira, local de recentes incêndios nas áreas de eucaliptais da The Navigator Company, o protesto decorrerá com uma marcha desde o bar “O Cais” até à Câmara Municipal. No Porto será frente à feira do Livro no Palácio de Cristal e em Coimbra frente à sede do ICNF na Mata Nacional do Choupal (Casa Azul).
Rossio - Rossio, Lisboa
(sábado, 21 outubro 15:00)
📢🪧 Queremos uma vida justa
Somos a maioria. Temos dificuldade em ter casa, vivemos em habitações sem condições, hoje o aluguer de um quarto custa o que se pagava por uma casa há dez anos; trabalhamos com salários que nunca aumentam e não chegam para os 30 dias do mês; os nossos bairros têm falta de transportes públicos, os grandes investimentos são feitos para linhas circulares para turistas, é suposto nós não termos direito à cidade, fora da hora de trabalho; os preços dos bens essenciais estão cada vez mais caros, há muito que não tínhamos dinheiro para férias, hoje não temos dinheiro para o leite; os governos não nos respeitam, a polícia trata-nos como se não fossemos pessoas: cercam os nossos bairros e agridem os jovens.
Os nossos problemas parecem invisíveis. Apesar de criarmos riqueza e trabalharmos todos os dias, haja pandemia ou não, a verdade é que aquilo que se vê nas televisões, aquilo que se preocupam os governos é com os banqueiros e «contas certas». São sempre contas para quem é rico nunca pensam em quem trabalha.
Vamos para a rua, no dia 21 de Outubro, para que percebam uma coisa: somos a maioria. E é tempo dos muitos fazerem ouvir a sua voz. A injustiça persiste também por causa do nosso silêncio. Vamos tomar a palavra e exigir que se façam políticas justas que promovam a igualdade: todos e todas temos direito a ter uma vida justa, merecemo-la todos os dias em que trabalhamos, e os jovens merecem ter um futuro melhor.
Basta de aumento de preços, queremos casa para viver, transportes para todos, aumento dos salários, contra a repressão policial nos bairros.
Manifestação, dia 21 de Outubro, 15 horas, do Rossio ao Parlamento.
Lisboa, Porto, Coimbra, Odemira, Figueira da Foz, Viseu, Oliveira do Hospital, Arganil, Sertã, Cartaxo, Proença-a-Nova, Vila Nova de Poiares, Braga - Portugal
(domingo, 3 setembro 00:00)
Protesto pela Floresta do Futuro
O que era esperado continua a acontecer. A destruição de áreas rurais, comunidades e territórios continua após décadas de avisos, de pareceres, de discussões, de traições e desprezo. O estado de degradação da floresta portuguesa continua a ser condição fundamental para a catástrofe: abandono, monoculturas industriais, espécies invasoras, degradação dos serviços de protecção e vigilância, desinvestimento no interior. Em cima disto, a seca engole o país devido à crise climática e o calor torna tudo mais frágil. Os incêndios que ocorreram este ano em Odemira, Proença-a-Nova, Monchique, Cadaval, entre outros, são a manifestação disto. Em ciclos cada vez mais curtos o nosso país está exposto a incêndios catastróficos que têm responsáveis.
Olhamos para o futuro e não podemos ignorar que o que está a acontecer é exactamente o que governos e celuloses impuseram: mais monoculturas, mais eucaliptos, mais incêndios, mais abandono, despovoamento, alterações climáticas, desertificação e perda de biodiversidade. Mais monoculturas de eucaliptos, invasoras e espécies de crescimento rápido com apetência pelo fogo substituem a floresta autóctone, acelerando este ciclo. E o clima muda, fica mais quente, mais seco, com secas, verões mais longos e menos dias de chuva. O deserto está a ganhar. Esse também é o plano dos governos e das celuloses. Não têm outro plano e rejeitam qualquer alternativa.
As medidas que não revertem este ciclo, aceleram-no. Precisamos de floresta como a primeira barreira contra a seca e desertificação. Para isso temos de mudar a paisagem. Não daqui a décadas, agora. Temos de responsabilizar as celuloses que nos trouxeram até aqui, a The Navigator Company e a Altri Florestal, e os governantes que lhes estenderam a passadeira - de todos os partidos. Não as travaram e entregaram-lhes o futuro do nosso país. Não podemos aceitar mais isto. As celuloses têm de pagar a destruição do passado e a atual.
Responsabilizamos também as empresas portuguesas que continuam a agravar a crise climática, como a Galp e a EDP, que planeiam continuar as suas atividades destruidoras e extrativistas durante décadas, lucrando como nunca e rejeitando os cortes de emissões necessários para travar o caos no clima. É urgente assegurar as necessidades das pessoas, o equilíbrio ambiental e a saúde pública e não os negócios de sempre.
Precisamos menos ignições e menor área ardida. Isso significa ter um cadastro florestal total do território nacional, e o que está abandonado tem de ser assumido pelo Estado. A áreas abandonadas têm de ser geridas, não pelas estruturas caquéticas atuais, mas por uma instituição criada para o efeito. O rumo seguido durante décadas no mundo rural em Portugal foi feito em oposição aos pequenos proprietários e à diversificação rural, agrícola e florestal, mantendo propositadamente preços baixos e pobreza permanente. Uma floresta de futuro tem de ser construída com intervenção direta do estado, mas de um estado que rejeite ficar nas mãos de uma indústria devastadora para o país, como é a das celuloses.
Temos de deseucaliptizar Portugal. Precisamos de tirar 700 mil hectares de área de eucaliptal no país esta década - que corresponde fundamentalmente ao que tem sido abandonado - e transformar essas áreas em floresta e bosque resiliente que aguente o futuro mais quente e mais seco que a crise climática produziu. Temos fazer isto acontecer para travar o deserto.
No dia 3 de Setembro saímos à rua, em Lisboa, no Porto, em Coimbra, em Odemira, na Figueira da Foz, em Viseu, em Oliveira do Hospital, em Arganil, na Sertã, no Cartaxo, em Proença-a-Nova, em Vila Nova de Poiares, ... e em outros territórios porque as promessas e os remendos dos últimos anos nunca cortaram a lógica que nos trouxe até aqui e que nos levará, se não nos rebelarmos, a abdicar do território em que vivemos para que se torne uma zona incapaz de sustentar populações, incapaz de defender vidas. Saímos à rua por um futuro muito além da lógica redutora dos ciclos económicos e políticos. Basta.
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