Marcha do Orgulho LGBTQIAP+ de Santarém conseguirá levar exposição de fotografia com crowdfunding bem sucedido!

Depois da Câmara se recusar a apoiar a MOS no valor de 200 euros o coletivo conseguiu arrecadar esse valor através de um crowdfunding bem sucedido. O Município ficou em silêncio.

A exposição “Famílias LGBTI+” da Mag Rodrigues estará em Santarém!

via: MOS Santarém:

Na sequência do que partilhámos nas últimas horas convosco, criamos um GoFundMe, de forma a conseguirmos trazer a exposição “Famílias LGBTI+” da Mag Rodrigues até Santarém.

👉 Vimos o nosso pedido de ajuda recusado pela Câmara Municipal de Santarém, sem qualquer justificação.

🏳️‍🌈🏳️‍⚧️Por favor, ajudem-nos aqui: https://gofund.me/465e2cd8

No dia 7 de junho, a MOS enviou um pedido de colaboração, via e-mail, à Câmara Municipal de Santarém, no sentido de solicitar apoio financeiro para trazer a exposição fotográfica “Famílias LGBTI+” da artista Mag Rodrigues. A 25 de julho, o executivo responde unicamente “Em resposta ao vosso pedido, serve o presente para informar da indisponibilidade do Municipio para o apoio solicitado.”

Desde a primeira Marcha presencial, em 2021, que convidámos o executivo a estar presente, não só não se fez representar por ninguém, como nunca obtivemos resposta.

O ano passado, à semelhança do que fizemos no ano anterior, solicitámos à CMS a utilização do Coreto, no Jardim da República, espaço público, bem como o acesso à eletricidade do mesmo para fazermos a leitura do manifesto e darmos lugar aos discursos. Vimo-nos sem acesso à eletricidade.

Questionámos, ligámos, mas sempre sem resposta.

Sabemos que a Câmara Municipal de Santarém gastou 46.125 € em bilhetes para touradas que depois são oferecidos à população. Sabemos também que, num outro contexto, a propósito da vinda de Diogo Faro a uma conversa no Instituto Politécnico de Santarém, o vereador do PSD Diogo Gomes juntou-se ao debate defendendo que a Câmara “deve informar os artistas que querem vir a Santarém que somos um executivo pró-taurino, que apoia a caça, e perguntar-lhes se o dinheiro que vão receber deste município é dinheiro manchado ou se é dinheiro com algum timbre com o qual possam não se identificar.”

“Diogo Gomes terminou com um recado indirecto ao vereador da Cultura: “Se calhar temos que olhar mais para a nossa programação. Eu próprio fiz agora esse exercício em cinco minutos e começo a perceber que temos aqui uma agenda: nós somos Santarém, somos a terra da liberdade e estamos abertos a tudo… agora, tem que haver um equilíbrio. E começo a ver que há aqui um desequilíbrio relativamente à nossa programação. Ainda no dia 3 houve mais uma vez um evento promovido pelo município sobre igualdade de género, sobre LGBT. Não tenho nada contra, mas tem que haver equilíbrio…”. – lê-se em notícia da imprensa regional.

Foi com profundo espanto, admiração e tristeza que obtivemos tal resposta da Câmara Municipal de Santarém. Mais do que nunca, a organização da Marcha do Orgulho LGBTQIAP+ de Santarém tem certezas de que é necessário marchar para levar Santarém mais além. Marchamos, porque queremos os espaços públicos de Santarém, como unidades de saúde, forças de segurança pública, juntas de freguesia e câmara municipal, preparados e informados para lidar, apoiar e representar as pessoas LGBTQIAP+. Marchamos, porque as escolas têm de ser referências contra a violência LGBTI+fóbica e os serviços de acompanhamento psicológico nas instituições de ensino, do básico ao superior, incluindo apoio especializado em questões LGBTQIAP+! Marchamos pelo direito a uma educação sexual completa e inclusiva para com todas as características sexuais, orientações sexuais, identidades e expressões de género. Marchamos pela necessidade e urgência de Santarém se afirmar como uma cidade segura para todas as pessoas, em particular para as LGBTQIAP+.

Marchamos porque queremos Santarém inclusiva!

Agora, tendo a MOS obtido um NÃO claro por parte da autarquia questionamos:

  1. A que se deve esta indisponibilidade por parte da CMS?
  2. O que realizou a autarquia no âmbito da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação – Portugal +Igual (ENIND 2018/2030), aprovada pela Resolução do Concelho de Ministros n.° 61/2018, de 21 de maio, onde deliberou aprovar, a 31/8/2019, os seguintes Planos Municipais?
  • II Plano Municipal de Ação para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CMS
  • I Plano Municipal de Ação para a Prevenção e o Combate à Violência Contra Mulheres e à Violência Doméstica da CMS
  • I Plano Municipal de Ação para o Combate à Discriminação em Razão da Orientação Sexual, Identidade e Expressão de Género e Características Sexuais da CMS


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Des-informativo del 26 de agosto de 2023

Este programa número 250 del des-informativo de Radio Alegría Libertaria, radio libre online, ha sido preparado y montado en Aracena (Huelva). Más información sobre este programa: https://alegrialibertaria.org/wp/el-des-informativo-de-esta-semana/ Telegram: t.me/alegrialibertaria Estas son las noticias que hemos seleccionado para esta semana: [SEVILLA] Un descuido judicial deja penalmente impune la muerte de un trabajador que asfaltaba una carretera a 41ºC - @javierramajo en @SevillaDiarioes [PORTUGAL] Campamento en defensa de Barroso - PT Revolucion TV y Rádio Paralelo [MUNDO GLOBAL] Las guerras del agua no son virtuales - Silvia Ribeiro en @LQSomos [REGIÓN ARGENTINA] Segmento de noticias desde Villa Escolar (Formosa) - Ariel Cóceres para @librealegria - El después de las elecciones: "Vamos a luchar y con más unidad entre los sectores populares" - @ArandaDario en @Tierra_Viva_ - Fruticultura y monocultivo forestal, la histórica trashumancia y los brotes agroecológicos - Sol Arrieta en @Tierra_Viva_ - Rafael Nahuel, a seis años del crimen. No hubo justicia - @indyargentina [MUNDO] Alimentar las luchas - #Briega [BILBAO, EUSKAL HERRIA] VII Mundialito Mixto Anti-racista, 2 de septiembre - @Antifaxismoa [TOLEDO] Concentración contra la cumbre de ministros y ministras de Defensa y Asuntos Exteriores, 30 de agosto #noalasguerras - @MdN_Madrid @DesarmaMadrid @ecologistas @Antimilitarist2 @cgtzonasur CRÉDITOS Sintonía: El periódico - Topo Música interbloques del des-informativo: Aguaviva Podéis saber más sobre este grupo muy peculiar que aúna lo artístico, lo social y lo político de forma creativa, y escuchar su música, en La Alegre Corchea Libertaria: https://alegrialibertaria.org/wp/aguaviva-una-construccion-colectiva-reposicion/ Programa bajo licencia CC-by-sa-nc a excepción de la música. Uso educativo. FUENTES PARA PROFUNDIZAR: https://www.eldiario.es/sevilla/descuido-judicial-deja-penalmente-impune-muerte-trabajador-asfaltaba-carretera-sevilla-41oc_1_10205173.html https://archive.org/details/arruada-acampamento-barroso-2023 https://youtu.be/rBwDo2Pk_ts https://loquesomos.org/las-guerras-del-agua-no-son-virtuales/ https://agenciatierraviva.com.ar/el-despues-de-las-elecciones-vamos-a-luchar-y-con-mas-unidad-entre-los-sectores-populares/ https://agenciatierraviva.com.ar/fruticultura-y-monocultivo-forestal-la-historica-trashumancia-y-los-brotes-agroecologicos/ https://argentina.indymedia.org/2023/08/20/rafael-nahuel-a-seis-anos-del-crimen-aun-no-hubo-justicia/ https://www.briega.org/es/opinion/alimentar-luchas https://sareantifaxista.blogspot.com/2023/08/vii-mundialito-mixto-anti-racista-de.html https://twitter.com/cgtzonasur/status/1693519862960693641

Vamos salvar os Sobreiros. Manifestação em Lisboa, contra o abate de mais de 1800 sobreiros, para instalação de parque eólico da EDP 3 #PTrevolutionTV #AltPt #IndyMedia

Vamos salvar os Sobreiros.
Manifestação em Lisboa, contra o abate de mais de 1800 sobreiros, para instalação de parque eólico da EDP
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https://www.facebook.com/791563079636958/videos/972545720491162

Vamos salvar os Sobreiros. Manifestação em Lisboa, contra o abate de mais de 1800 sobreiros, para instalação de parque eólico da EDP 2 #PTrevolutionTV #AltPt #IndyMedia

Vamos salvar os Sobreiros.
Manifestação em Lisboa, contra o abate de mais de 1800 sobreiros, para instalação de parque eólico da EDP
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https://www.facebook.com/791563079636958/videos/890295562658109

Vamos salvar os Sobreiros. Manifestação em Lisboa, contra o abate de mais de 1800 sobreiros, para instalação de parque eólico da EDP #PTrevolutionTV #AltPt #IndyMedia

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Manifestação em Lisboa, contra o abate de mais de 1800 sobreiros, para instalação de parque eólico da EDP
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https://www.facebook.com/791563079636958/videos/806925267793977

Protesto Pela Floresta do Futuro

Cidades e vilas em protesto a 3 de Setembro contra eucaliptos e celuloses nos incêndios e na desertificação

Na tarde do próximo domingo, dia 3 de Setembro, cidadãs e cidadãos de várias cidades do país convocam um protesto contra os incêndios florestais em Portugal, incidindo no impacto da monocultura do eucalipto e a indústria da celulose em Portugal, que estão a acelerar os efeitos das alterações climáticas, favorecendo o fogo e a seca. Os protestos ocorrerão em Lisboa, Porto, Coimbra, Odemira, Vila Nova de Poiares, e Sertã.

No manifesto convocatório do protesto, assinado por mais de 40 pessoas de todo o país, são apontados os ciclos cada vez mais curtos de incêndios catastróficos no país e a responsabilidade da indústria das celuloses – em particular as empresas The Navigator Company e Altri Florestal – e dos sucessivos governos neste facto. Ao longo de décadas, as decisões tomadas pela indústria e pelos governantes tornaram Portugal o país com a maior área de eucaliptal relativa de todo o mundo. O resultado foi a transformação do nosso num território abandonado, onde predomina uma espécie invasora e altamente combustível, o eucalipto. Outras espécies também se expandiram neste contexto, favorecendo ainda mais os incêndios e a desertificação, como as acácias e as háckeas.

Acabamos de viver os meses de Junho e Julho mais quentes algumas vez registados em milhares de anos. Nesse contexto, em dezenas de países incêndios brutais têm destruído territórios e comunidades, matado centenas de pessoas e levado a deslocações forçadas de cidades inteiras. Em Portugal, esse cenário não está a acontecer por um factor principal: o clima deste verão está a ser relativamente ameno em relação ao resto da Europa e do Mediterrâneo. Este facto não é controlável, é aleatório. Quando as temperaturas sobem, o nosso país arde. E arde mais do que todos os países que lhe são comparáveis – Espanha, Itália, Grécia, Marrocos.

Ficar à espera de um clima clemente no meio da crise climática é simplesmente irracional e é por isso que esta mobilização coloca em cima da mesa medidas concretas e efetivas que travem o processo de desertificação, despovoamento e perda de biodiversidade acelerados provocados pelas monoculturas, em particular o eucaliptal. É urgente o cadastro florestal total do território nacional. O território abandonado – que pode chegar aos 20% de toda a área do país – deve ser assumido pelo Estado, como acontece com qualquer bem ou área abandonada. É necessário deseucaliptizar o país, retirar eucaliptos dos quase 700 mil hectares de área de eucaliptal abandonado e sem gestão e transformar essas áreas em floresta e bosque resiliente que aguente o futuro mais quente e mais seco que a crise climática está a produzir. Para isso, é urgente criar novas estruturas governativas muito além dos organismos que permitiram que chegássemos à atual situação.

O protesto em Lisboa “partirá do Largo da Estefânia às 19h do dia, passando pelo Instituto de Conservação da Natureza e terminando na sede da The Navigator Company, na Avenida Fontes Pereira de Melo”, segundo das porta-vozes Beatriz Xavier e Mónica Casqueira. Segundo outro porta-voz, Em Odemira, local de recentes incêndios nas áreas de eucaliptais da The Navigator Company, o protesto decorrerá com uma marcha desde o bar “O Cais” até à Câmara Municipal. No Porto será frente à feira do Livro no Palácio de Cristal e em Coimbra frente à sede do ICNF na Mata Nacional do Choupal (Casa Azul).