Manifestação de 8 Março em Braga.
This item belongs to: audio/opensource_audio.
This item has files of the following types: Archive BitTorrent, Item Tile, JPEG, JPEG Thumb, Metadata, Ogg Vorbis, PNG, Spectrogram, VBR MP3
Manifestação de 8 Março em Braga.
This item belongs to: audio/opensource_audio.
This item has files of the following types: Archive BitTorrent, Item Tile, JPEG, JPEG Thumb, Metadata, Ogg Vorbis, PNG, Spectrogram, VBR MP3
Manifesto da Greve Feminista Internacional em Braga 2023.
This item belongs to: audio/opensource_audio.
This item has files of the following types: Archive BitTorrent, Item Tile, JPEG, JPEG Thumb, Metadata, Ogg Vorbis, PNG, Spectrogram, VBR MP3
Na segunda-feira passada, a Câmara de Loures arrasou as casas de 7 famílias: várias mulheres sozinhas, algumas com crianças e bebés, uma grávida doente do coração, um idoso com dificuldades de marcha… As situações, diversas mas todas vulneráveis, eram do total conhecimento da CML que, ainda assim optou por ignorar tudo isto e, perante uma chuva copiosa, prosseguiu o seu plano. Ao fim de umas poucas horas atirou os pertences das famílias para a lama num monte informe que misturava frigoríficos cheios de comida com colchões, fogões, roupas e brinquedos de criança. As casas, construções frágeis de madeira e lata, foram destruídas em poucos minutos na presença das moradoras desesperadas, e das crianças que a tudo assistiram, acompanhadas por um grupo de pessoas solidárias e de três associações. Em conjunto resistiram toda a manhã a esta atrocidade, até que uma força policial desproporcional as venceu.
A presença da comunicação social foi determinante: desde logo para controlar o ímpeto de violência representado pelo enorme contingente de polícia. Polícia municipal, polícia de intervenção, polícia de operações especiais. Muitos bastões, escudos, capacetes e armas de fogo para enfrentar um punhado de pessoas desarmadas.
Mas a presença da comunicação social foi também importante por outro motivo: alguns jornalistas mais atentos puderam testemunhar a nulidade das soluções apresentadas. Como sabe quem lá esteve, ao contrário do que foi dito pela CML, não havia, até tudo estar consumado, qualquer plano para o realojamento destas pessoas.
A câmara, enquanto entidade responsável, só compareceu no local a meio do dia e porque as associações presentes assim o exigiram. Duas chefes de divisão vieram para declarar que tudo iria acontecer conforme decisão superior. E que, sendo embora a Câmara responsável e autora da demolição e do desalojamento, não assumiria qualquer responsabilidade pelas consequências, pelo que teria de ser a segurança social a encontrar uma solução.
Começaram por ser feitas algumas propostas vagas: “A senhora aceitaria ir para um abrigo temporário? Onde? Ainda não sabemos, isso depende das vagas… talvez Águeda, Caldas Rainha?”
Sem a presença da comunicação social, nunca teria surgido a proposta de encaminhar as famílias desalojadas para pernoitarem no salão da Casa da Cultura de Sacavém, como veio a acontecer.
As famílias encontram-se agora, muito provisoriamente, “acampadas” no salão da Casa da Cultura de Sacavém. Estão agora a ser pressionadas para, até sexta-feira, encontrar por si próprias uma solução habitacional, seja no mercado de arrendamento, seja pela hospitalidade de familiares. A segurança social analisará a sua capacidade de apoiar a solução encontrada, o que normalmente se resume ao apoio de um mês de renda e outro de caução e nada mais. Espera-se que no seguimento de um acontecimento banal como ficar sem casa e tendo presenciando a sua destruição, estas mulheres com as suas crianças consigam encontrar a casa que não conseguiram encontrar antes.
Por outro lado, as famílias tendo perdido tudo o que têm, enfrentam agora falta de comida para a sua alimentação e dos seus filhos. O apoio que chegou à Casa da Cultura está muito longe de ser suficiente.
Não se sabe o que pode acontecer a partir de sexta-feira. Continuamos a acompanhar estas famílias. Tememos o pior.
Apelamos à comunicação social para que se mantenha atenta e não deixe que uma nova atrocidade seja cometida, desta vez no silêncio e na invisibilidade.
Sem a presença da comunicação social, nunca teria surgido a proposta de encaminhar as famílias desalojadas para pernoitarem no salão da Casa da Cultura de Sacavém, como veio a acontecer.
As famílias encontram-se agora, muito provisoriamente, “acampadas” no salão da Casa da Cultura de Sacavém. Estão agora a ser pressionadas para, até sexta-feira, encontrar por si próprias uma solução habitacional, seja no mercado de arrendamento, seja pela hospitalidade de familiares. A segurança social analisará a sua capacidade de apoiar a solução encontrada, o que normalmente se resume ao apoio de um mês de renda e outro de caução e nada mais. Espera-se que no seguimento de um acontecimento banal como ficar sem casa e tendo presenciando a sua destruição, estas mulheres com as suas crianças consigam encontrar a casa que não conseguiram encontrar antes.
Por outro lado, as famílias tendo perdido tudo o que têm, enfrentam agora falta de comida para a sua alimentação e dos seus filhos. O apoio que chegou à Casa da Cultura está muito longe de ser suficiente.
Não se sabe o que pode acontecer a partir de sexta-feira. Continuamos a acompanhar estas famílias. Tememos o pior.
Apelamos à comunicação social para que se mantenha atenta e não deixe que uma nova atrocidade seja cometida, desta vez no silêncio e na invisibilidade.
Texto: Habita
Vê o cartaz
ARCHA PELA ÁGUA 💦💦
22 & 25 Março, Lisboa
Como forma de honrar a água e a sua importância para a vida, dia 22 e 25 de Março, juntamo-nos em Lisboa como resposta à negligência governamental relativamente à proteção dos ecossistemas e à salvaguarda dos recursos hídricos.
Cuidar da água é cuidar da vida!
Lê o convite completo e manifesto no nosso website:
https://pelasaguaseserras.pt/
MARCHA PELA ÁGUA 💦💦
22 & 25 Março, Lisboa
Como forma de honrar a água e a sua importância para a vida, dia 22 e 25 de Março, juntamo-nos em Lisboa como resposta à negligência governamental relativamente à proteção dos ecossistemas e à salvaguarda dos recursos hídricos.
Cuidar da água é cuidar da vida!
Lê o convite completo e manifesto no nosso website:
https://pelasaguaseserras.pt/
💧PROGRAMA💧
Dia 22 de Março - Dia Mundial da Água
16h30: encontro na Assembleia da República
17h00: paisagem sonora de mina a céu aberto e performance
17h45: Início de Marcha silenciosa até Praça do Comércio
18h30: Momento de Canto ao Rio Tejo ao pôr do sol - integrado no movimento internacional "Canto al Água"
Dia 25 de Março - Marcha pela Água
14h30: encontro no Parque Eduardo VII
14h45: partilha de intenções e guide lines para a marcha & apresentação de grupos presentes
15h15: Início da Marcha
16h15: Espaço para Performance e Ação de sensibilização junto à fonte do Rossio
17h00: Afixação de Cartas de Amor à Água junto à estátua do Terreiro do Paço - criação de instalação coletiva
17h15: Espaço para Partilha do Manifesto, intervenção por parte dos diferentes grupos e performance
18h30: Canto ao Rio Tejo ao pôr do sol e fecho do encontro
*O presente programa é uma proposta com flexibilidade e possibilidade para alterações.
Se tiveres propostas para performances e/ou ações de sensibilização durante a marcha, contactar-nos através do email: [email protected]
Segue-nos no Instagram: https://instagram.com/pelasaguaseserras?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Evento no facebook:
https://facebook.com/events/s/marcha-pela-agua/143190948631486/