Brigada Insustentável 2023-04-07 12:39:50

🗓️Mañá 𝗦𝗔𝗕𝗔𝗗𝗢 𝟴 𝗗𝗘 𝗔𝗕𝗥𝗜𝗟, no pavillón de 𝗖𝗲𝗿𝗱𝗲𝗱𝗼 Torneo 𝗙𝗨𝗧𝗕𝗢𝗟 𝗦𝗔𝗟𝗔 𝗠𝗜𝗫𝗧𝗢 "Burla Verde"

⚽️ Os partidos comezarán ás 10:00h e prevese que rematen sobre as 20:00h.

🍺🍽️Haberá 𝘀𝗲𝗿𝘃𝗶𝘇𝗼 𝗱𝗲 𝗯𝗮𝗿 𝗲 𝗱𝗲 𝘅𝗮𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗮 𝗽𝗿𝗲𝘇𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗿𝗲𝘀 durante dodo o día.

🖊️ Disporase de unha 𝗺𝗲𝘀𝗮 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 e de recollida de 𝗔𝗟𝗘𝗚𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗦

Esta actividade enmárcase dentro dos actos previos ao 👩‍👨‍👦‍👦 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐁𝐮𝐫𝐥𝐚 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞 ⚔️ 𝐩𝐨𝐥𝐚 𝐝𝐞𝐟𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐝𝐚 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚 que terá lugar o 📆 29 de Abril 📍 en Sabucedo - A Estrada

manifestação 1 de abril: a cidade foi retomada

1 de Abril de 2023 foi um grande dia. O “housing action day”, evento que temos organizado juntamente com a associação Habita todos os anos desde 2018, tornou-se na maior manifestação autónoma (independente dos partidos e sindicatos) da qual temos memória.

Foi, este ano, o resultado de meses de trabalho entusiasmado de uma organização horizontal (sem líderes) que juntou dezenas de coletivos e associações em torno de um objetivo comum.

Sob a pressão dum mercado de arrendamento desumano, o povo despertou; temos agora novas amigas e aliadas, muitas pessoas que gritaram connosco “Por um despejo, mil ocupações” e estão prontas para
desestabilizar a soberania do governo e do mercado.

Vamos então juntas retomar este raio da cidade, onde os direitos são proporcionais à riqueza e subordinados ao lucro: Fora os condomínios fechados e de luxo, os airbnbs, os especuladores, os fundos imobiliários, o mercado imobiliário, o mercado do trabalho, os partidos de direita ou pseudo-socialistas, os racistas, a polícia, o governo, e, dentro, nós, os coletivos, associações, coletividades, trabalhadores precários, moradores precários, estudantes, pessoas marginalizadas porque pobres ou racializada ou vítimas de homotransfobia, ou migrantes, nós, pessoas que já não estamos dispostas a matarmo-nos de trabalho concorrendo umas contra as outras para a nossa sobrevivência e o enriquecimento dos outros.

Eles vão reagir e nós temos de continuar mais fortes, solidárias e organizadas. Junta-te a nós!

Video-resumo da Manifestação CASA PARA VIVER

Galería de imagens:


Quem tem medo do poder popular? Comunicado sobre a violência policial apôs a manifestação do 1 de abril

O 1 de abril foi um dia histórico em que milhares de pessoas tomaram as ruas de Lisboa para reivindicar o direito de todas as pessoas a uma habitação digna.

No fim da manifestação, que decorreu de forma pacífica, as forças de (IN)segurança retiveram durante horas a duas manifestantes num supermercado, suspeitas de terem rabiscado uma parede durante a manifestação, bloqueando a entrada de pessoas e criando uma situação de tensão completamente desnecessária, desproporcionada e irresponsável.

As forças de autoridade demonstraram, mais uma vez, o que vemos em qualquer despejo, desocupação ou demolição: a policia a colocar a defesa da propriedade privada à frente da integridade física e moral das pessoas. A Stop Despejos não repudia somente o comunicado mentiroso emitido pela PSP, após ter raptado duas manifestantes, e intimidado dezenas de trabalhadorxs e clientes dentro de um supermercado. A Stop Despejos repudia a policia enquanto instituição cão de guarda do Estado e do capital, cuja maior ameaça é o poder popular.

Perante a concentração das muitas pessoas solidárias, que exigiam a libertação das companheiras, a única saída encontrada pela polícia foi a mesma de sempre: agressões e perseguições com bastonadas, e gás pimenta. Tivemos três pessoas feridas, uma delas jornalista.

Os media, que tanto querem dar visibilidade a casos de despejos, continuam a contribuir para esta manipulação da narrativa, criando falsas equivalências entre violência do opressor e reação do oprimido; entre o “vandalismo” de motas da polícia ou de estabelecimentos de empresas que enriquecem com a inflação e a crise da habitação, e a violência exercida pela polícia fortemente armada contra manifestantes.

Denunciamos a atitude irresponsável e abusiva dos polícias que detiveram (e não “protegiram”, como foi dito nos jornais) duas companheiras dentro de um estabelecimento comercial e que pôs em perigo dezenas de pessoas, incluindo manifestantes e outros polícias. Declaramos que a polícia não nos protege nem nos representa, enquanto continuar a trabalhar para defender um sistema baseado na desigualdade e na exploração. Se as forças de autoridade não são capazes sequer de garantir o exercício coletivo da democracia (que, na verdade, nunca foi o seu propósito) e de resolver uma situação de perigo por elas criada e escalada, a única solução que defendemos é a da abolição da polícia. Vamos continuar a gritar “Solidariedade acima da propriedade!”

“Casas Para Viver” Manifestação em Braga a 1 de Abril

Num contexto nacional em que há perto de 730 mil casas vazias (80 por cada pessoa sem-abrigo), a maior parte sem estar nem no mercado de venda nem de arrendamento, em que há 2 milhões de pessoas em situação de pobreza, a habitação continua a ser olhada mais como um negócio do que como um dir....

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