NOXe + Sharp Knives
Maus Hábitos - R. de Passos Manuel 178 4º Piso, 4000-382 Porto (Thursday, 27 April 20:30)

1º de Maio Anarquista – Memória e Rebeldia
Há 137 anos atrás, em Chicago, o movimento operário travava uma dura greve pela jornada de trabalho de 8 horas. Após um intenso conflito que ficou conhecida como a Revolta de Haymarket, estoura uma bomba que mata um polícia e fere outros sete. A polícia abre fogo, matando dezenas de operários em um conflito que também leva a vida de mais seis polícias. Decorrendo deste facto, oito anarquistas, lideranças sindicais revolucionárias, foram acusados de conspiração e fabricação de explosivos. O que se segue é um processo político onde o anarquismo e o movimento operário esteve no banco dos réus, e que resultou na condenação à morte de sete dos oito acusados. Estes ficaram conhecidos como os “Mártires de Chicago”, e os protestos denunciando este crime do Estado e do Capital correram todo o mundo, dando origem ao 1º de Maio, dia internacional de luta dos trabalhadores.
Dando eco às palavras de Spies, que na forca gritou "Chegará a hora que o nosso silêncio será mais poderoso que as vozes que vocês estrangulam", o Coletivo Pró Organização Anarquista em Portugal convida todes para este ato de Memória em Rebeldia, para que lembremos as origens anarquistas e revolucionárias desta data hoje tão cooptada pelas forças da ordem. Do luto à luta, lembraremos a atualidade do 1º de Maio, inspirados por aqueles e aquelas que lutaram antes de nós entregando a sua vida pela liberdade.
Convidamos todes para juntarem-se a nós em um jantar solidário, onde acontecerá uma performance teatral de memória e a leitura do manifesto alusivo à data com uma análise da conjuntura atual feito pelo COPOAP. Haverá também convívio e distribuição de materiais anarquistas.
Viva os Mátires de Chicago! Em sua memória gritamos, Viva a Anarquia!
Será no dia 1º de Maio a partir das 19hrs, no Espaço Gaia, na rua da Regueira nº 40, Lisboa.
NOXe + Sharp Knives
And a vegan canteen too!
noxe13.bandcamp.com based in potsdam/germany NOXe play an unique mix of punk, garage, surf, rock, or how they call it: riotsoul. straight from the catacombs underneath prussian disneyland they've come to kill the undead kaiser and kick away german bigotry.
sharpknivespunk.bandcamp.com Sharp Knives are a Lisbon based DIY anarcho-folk punk band.Transposing our hopes, fears, doubts, frustrations, inconsistencies & dreams to words, screaming them out loud as self-empowerment, travelling and playing, we hope to create an affinity network of friends, while standing together against all forms of authority, coercion & oppression.

Estamos Juntos / Estamos fortes
Contra a repressão policial nos bairros
25 de Abril

Educação antirracista: consciência histórica, direitos humanos e propostas de ação
Org.: Grupo EducAR
13 e 20 de Maio de 2023 | 10h-13h e 14h-17h
Vamos acolher uma nova turma do curso “Educação antirracista: consciência histórica, direitos humanos e propostas de ação”, principalmente orientado para a branquitude, que será dinamizado por Danilo Cardoso, coordenador do Grupo EducAR, arte-educador e investigador.
Programa completo:
Encontro 1:
O que é educação antirracista? Conceitos, contextos e urgências
Módulo 1: Capitalismo, colonialismo e racismo: cidadania, escola e história
Módulo 2: Breve panorama teórico multidisciplinar: consciência, futuro e memória
Encontro 2:
Ser antirracista: Da performance à transformação
Módulo 3: Do ensino da história e da arte-educação
Módulo 4: Da teoria à ação: construindo propostas de ação
Encontro 3:
Roda de experiência e partilha de resultados
Inscrições: https://cutt.ly/07FXvHv
O Grupo EducAR é uma plataforma de educadores antirracistas que tem como principal objetivo: (re)pensar a Educação dentro e fora da escola com um compromisso antirracista a partir da realidade social portuguesa e do seu diálogo com experiências africanas e brasileiras. Experimenta diferentes abordagens temáticas e formatos para diferentes espaços e públicos tendo a arte-educação como meio e fim neste processo – individual e coletivo; uno e contínuo – de construção da consciência histórica, de combate ao comportamento/pensamento racista e discriminatório e de garantia dos direitos humanos. É uma plataforma aberta, horizontal, independente e multidisciplinar de educadores.
Mais info: https://www.instagram.com/grp.educar/

No dia 20 de Abril, celebramos o 4º aniversário do ninho: mais do que um espaço físico, o CSA A Gralha propõe-se como uma acção política-autónoma-comunitária para a construção de alternativas e resistência ao sistema opressivo, hierárquico e autoritário.
Na celebração deste 4º aniversário, vamos organizar um conjunto de actividades para intercambiarmos experiências, aprendermos juntes, convivermos, dançarmos e brindarmos à vida!
Esperamos por ti! Juntas-te?

15 de abril | 20h | Nas catacumbas disgraçadas
Haverá jantar vegano
@punk.paria
Invicta Crusher Punk
@psoriase666
Anarko Punk lixoboeta

O Movimento Ação Revolucionária (MAR) está a organizar para dias 22 de Abril, uma sessão evocativa do 25 de Abril e contamos com a participação de todos os simpatizantes deste Movimento, assim como de qualquer outro colectivo antifascista e revolucionário.
Aparece! Vem curtir connosco com muito barulho, tatuagens, piercings, snack-bar vegan e jola na mão!
Traz outro amigo também!
sábado 22/04 | Abertura de portas às 16h
Av. Fernão de Magalhães, 619 @jubilantrelax
a entrada sugerida são 4 otelos
bandas
@mizzura_antifa
@estriknina
tattoos / piercings
@topink.tattoo
snack-bar
@lupinsnackbar

Entrada: 8€
Bilhetes disponíveis em www.seetickets.com
◌
Em Abril não há mapa, não há progresso ou tempo. Corpo e movimento são o oráculo de novas possibilidades sonoras, abrindo espaço sobre o existente.
Inspirado nos movimentos revolucionários de libertação africana, e na dimensão subversiva da oralidade, Scúru Fitchádu regressa à SMUP com o seu novo álbum ‘Nez txada skúru dentu skina na braku fundu’.
Viagem sonora e visual à qual se junta o afronauta Prétu na procura de novos guerrilheiros frente ao metaverso imperial.
◌◌
Scúru Fitchádu
Scúru Fitchádu é Marcus Veiga, referência direta tanto à música cabo-verdiana como de matriz africana, dentro de uma estética punk e eletrónica disruptiva onde se alinham influências e cruzamentos tão díspares e de diferentes universos musicais. É o resultado das vivências de um afrodescendente de pai cabo-verdiano e mãe angolana, nascido em Portugal e que acumulou estímulos artísticos e de vivências geográficas variadas.
Scúru Fitchádu nasce em meados de 2016, com o EP homónimo "Scúru Fitchádu", seguindo-se múltiplas apresentações pelo país, assim como as primeiras internacionalizações. Em Janeiro de 2020 é lançado o primeiro longa duração intitulado "Un Kuza Runhu" [Uma coisa ruim], adensando a exploração e cruzamento distinto de sonoridades.
Em Janeiro de 2023 lança o seu mais recente trabalho "Nez txada skúru dentu skina na braku fundu" [Nesta achada escura dentro da esquina num buraco fundo], obra conceptualmente inspirada nos movimentos revolucionários de libertação africana, nos seus intervenientes, nas suas diretrizes e legados, sendo estabelecido um paralelismo dessa mesma temática com uma interpretação poética do atual espetro urbano. Este disco, cuja sonoridade aspira a novas metas experimentais, tem forte incidência na oralidade, com versos subversivos e de protesto. Contém participações de Cachupa Psicadélica em "Mar Brabu", O GAJO e Henrique Silva (Acácia Maior) em "Korre Manuel".
◌
Prétu
Prétu é um afronauta numa viagem sónica e visual pelo seu cosmos sampladélico, parando em estações à procura de viajantes que queiram fugir do metaverso imperial, previsível e vigiado.
Usa o sampler como anacronizador para dissolver o Relógio do Mestre. O tempo é encolhido, esticado, acelerado e desacelerado, corrido em várias direções, sobreposto, loopado, espiralizado, warpado.
O velocímetro deste Objeto Sónico Não Identificado marca BPMs variados. Samples são a ignição. Poliritmos acústicos e electrónicos aceleram partículas e os sintetizadores, misturados com delays, reverbs e distorções, abrem fendas entre géneros +e criam portais que atravessam dimensões. Não existe gravidade. Quem precisa de chão não embarca. Fragmentos de electrónica, dub, morna, batuku ou colaboi chocam, colapsam e da, poeira estelar, e da chuva cósmica, nasce a música.
Não há mapa. Navega-se à vista através de tecnologia ancestral africana em busca da profetizada “Strela Negra”. Por vezes com co-pilotos, às vezes sozinho. Porém, há uma entidade, que se materializa aleatoriamente no cockpit, usando o corpo e o movimento como oráculo.
Mensagens disponíveis no arquivo cósmico africano são intuídas, descarregadas, reinterpretadas e oralizados em diversos fluxos e linguagens. Retransmitidas à procura de chegar a guerrilheiros de outros quadrantes na luta contra o colonialismo e o império, que depois da terra e dos corpos colonizou a consciência com o algoritmo. No multiverso de Prétu “A Luta Continua”.

6º Círculo de leitura “A Condição Humana”, Hannah Arendt | 27 de abril
Por ocasião dos 65 anos da publicação da “A Condição Humana” de Hannah Arendt, Amanda Lima (doutoranda do IS-UP) dinamiza um círculo de leitura dedicado à obra. Refletir sobre Arendt e sua Condição Humana (1958) é especialmente importante no período pós-pandémico, no qual os ordenamentos sociais foram colocados em suspensão, impulsionando a reavaliação dos sistemas que condicionam a vida em sociedade. A sessão acontece no dia 27 de abril, pelas 17h, no Mira Fórum.
Texto disponível no QR Code do cartaz ou no site do IS-UP.
https://isociologia.up.pt/eventos/6o-circulo-de-leitura-hannah-arendt