Organizações e grupos anarquistas de todo o mundo apelam à solidariedade para com as vítimas do terramoto

Organizações e grupos anarquistas de todo o mundo apelam à solidariedade para com as vítimas do terramoto

Nûçe Ciwan: Centro de Notícias

O balanço do terramoto no Curdistão está a ficar cada vez mais pesado. A campanha de solidariedade para as vítimas do terramoto lançada por Heyva Sor a Kurdistan na Europa está a espalhar-se de dia para dia. A campanha está também a espalhar-se entre grupos e organizações internacionalistas.

Um total de 17 organizações anarquistas de Itália, Alemanha, Nova Zelândia, Uruguai, Catalunha, Espanha, Suíça, Colômbia, Turquia, Brasil, Coreia do Sul, Rojava e França emitiram uma declaração conjunta chamando a atenção para o terramoto no Curdistão.

A declaração destacou que o governo AKP-MHP está a impedir os voluntários de prestar ajuda e chamou a atenção para a campanha de socorro Heyva Sor lançada, apelando ao apoio e participação.

OS NOSSOS CAMARADAS PARTICIPAM DIRECTAMENTE EM ACÇÕES DE AJUDA

A declaração dizia, entre outras coisas: "Os terramotos de 6 de Fevereiro e os seus tremores de terra devastaram regiões inteiras. O número de mortos está nas dezenas de milhares e continua a aumentar. Milhões de pessoas têm acesso limitado ou nenhum acesso a água, electricidade, gás, alimentos e outras necessidades básicas. Os nossos camaradas em organizações anarquistas, sindicatos de base e organizações populares trabalham em conjunto e estão directamente envolvidos nos esforços de socorro".

PARA O ESTADO E A SUA MÁFIA, SÓ OS LUCROS IMPORTAM

A declaração dizia ainda: "O regime AKP está a impedir as organizações progressistas de angariar fundos e a prestar a tão necessária ajuda e solidariedade. Para citar apenas um exemplo, no dia dos terramotos, o Sindicato dos Mineiros Independentes - numa demonstração de solidariedade conhecida apenas pelos trabalhadores e pelos oprimidos - anunciou imediatamente a sua vontade de enviar os seus membros para as áreas afectadas para ajudar nas operações de busca e salvamento . As 24 horas após os terramotos são as mais críticas para as operações de salvamento. Durante dois dias, foram impedidos de o fazer pelo Estado.

Uma mentalidade que prefere que os trabalhadores arrisquem as suas vidas na clandestinidade por lucros para a classe dominante em vez de salvar as vidas de dezenas de milhares de pessoas enterradas sob os escombros das suas casas. Pessoas têm sido enterradas debaixo de edifícios construídos por máfias imobiliárias que fazem o seu melhor para obter lucros, ignorando as normas de segurança e reduzindo os custos, com a cumplicidade da incapacidade do Estado em fazer cumprir os códigos de construção e as regras de segurança.

A ajuda humanitária é confiscada e redistribuída pelo AKP e pelas suas autoridades islamo-fascistas. Os fascistas e as autoridades estatais ameaçam "eliminar" as pessoas comuns que trabalham dia e noite para se alimentarem e proverem às pessoas deslocadas pelos terramotos.

CURAR AS FERIDAS COM SOLIDARIEDADE

É evidente que o Estado e os seus apoiantes estão mais interessados em manter o sistema capitalista do que em salvar as vidas de dezenas de milhares de pessoas. É portanto necessário expandir e desenvolver a solidariedade e a ajuda mútua a nível das bases. Nesta terrível tragédia que está longe de ter terminado, o sistema estatal e o capitalismo são responsáveis por muito mais mortes e muito mais sofrimento do que os terramotos provocados. Mas vamos curar as nossas feridas abertas com a solidariedade do povo trabalhador e dos oprimidos.

Para garantir a segurança dos nossos camaradas, não revelaremos os nomes das organizações às quais as doações se destinam. Estas são organizações anarquistas, sindicatos de base e organizações de base, com as quais já estamos a colaborar e nas quais temos plena confiança.

Os donativos são recolhidos pelos nossos camaradas na Suíça, que já possuem uma estrutura de solidariedade internacional. Para além dos nossos camaradas anarquistas e sindicalistas, parte das doações irá para o ramo suíço do Crescente Vermelho Curdo (Heyva Sor)".

Grupos e organizações que assinam a declaração:

Alternative Libertaria (AL/FdCA) - Itália
Movimento Solidariedade dos Trabalhadores de Aotearoa (AWSM) - Aotearoa/Nova Zelândia
Federación Anarquista Uruguaya (FAU) - Uruguai
Embat, Organització Llibertària de Catalunya - Catalunha, Espanha
Libertäre Aktion (LA) - Suíça
Organização Socialiste Libertaire ( OSL) - Suíça
Grupo Libertario Vía Libre - Colômbia
Karala - Turquia
Corodenação Anarquista Brasileira - Brasil
Plataforma Die - Alemanha
Anarquista Yondae - Coreia do Sul
Rusga Libertária - Brasil
Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ) - Brasil
Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL) - Brasil
Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA) - Brasil
Union Communiste Libertaire (UCL) - França
Tekoşîna Anarşîst (TA) - Rojava.

Tradução do artigo de Firaz Dağ em www.nuceciwan119.xyz/en/2023/0…

[23-04-01] Manifestação: CASAS PARA VIVER @ Praça da Batalha

Manifestação: CASAS PARA VIVER

Praça da Batalha - Praça da Batalha, Porto (Saturday, 1 April 14:00)
Manifestação: CASAS PARA VIVER

Manifestação CASAS PARA VIVER Dia 1 de abril saímos à rua!    São tempos difíceis e de sufoco para a maioria das pessoas que vive em Portugal. O aumento drástico do custo de vida agrava a crise permanente em que vivemos. As rendas em Portugal aumentaram 40% nos últimos cinco anos. Os preços das casas subiram 19% desde o ano passado. Os salários não acompanham este aumento absurdo e as casas públicas representam apenas 2% do total! Não temos onde viver condignamente, venderam as nossas cidades à especulação imobiliária. À custa da nossa miséria as empresas de sectores essenciais, apoiadas pelo Estado, especulam os preços e aumentam os seus lucros.  ​ O problema da habitação não é novo. As políticas que o têm perpetuado e agudizado assentam na ideia de que o mercado funciona quando é pouco intervencionado. São anos e anos de desinvestimento público orientado por governos e instituições económicas, apoiados ao nível dos decisores europeus, que tratam a habitação como um negócio e não como um direito básico. Os programas e políticas desenhadas só têm feito aumentar os preços e diminuir a oferta, concentrando a propriedade e o rendimento nuns poucos. A habitação é, neste período, um dos maiores activos financeiros do mundo, muito pouco lembrado e garantido na sua função essencial: morar. Dia 1 de abril saímos à rua para demonstrar quão insuportável é sobreviver!    As rendas aumentam e não são compatíveis com os nossos salários e pensões. Os contratos são cada vez mais curtos, entre rendas, cauções e fiadores, que pagamos a muito custo por casas em cada vez piores condições. Não temos mais como pagar as prestações ao banco, não vemos fim para as dívidas. Somos despejados porque há quem consiga pagar mais ou porque abrir um alojamento local dá mais lucro. Os vizinhos vão-se embora um a um cada vez para mais longe da sua rede de apoio. Pessoas idosas que têm de abandonar os lugares onde sempre viveram. Todos os dias somos obrigados a viajar maiores distâncias para chegar à escola e ao trabalho porque fomos expulsos das nossas cidades. As ilhas do Porto passam a ser um cenário para turista ao mesmo tempo que ainda há pessoas sem casa de banho. A habitação pública é insuficiente, as listas de espera são cada vez mais longas, e os critérios para aceder são cada vez mais apertados. Não existe investimento público para dar uma resposta digna aos mais vulneráveis. Todos os dias pessoas são discriminadas no acesso ao mercado de arrendamento, seja pela sua identidade de género, orientação sexual, pela sua origem, etnia ou situação profissional. Temos no país 723 mil alojamentos vazios e cada vez mais pessoas em situação de sem abrigo, cada vez mais pessoas a terem de se sujeitar a dupla ou tripla jornada de trabalho para pagar a renda, ou a ter de voltar com os filhos para as casas sobrelotadas dos pais. Pessoas que têm de se sujeitar a situações de violência porque não têm alternativa, jovens que têm de abandonar os estudos porque não há alojamento estudantil, pessoas com filhos que sem alternativa ocuparam casas e vivem sob o medo constante de despejo. As políticas estão direcionadas para garantir mais lucro, através dos vistos gold, dos benefícios fiscais a não residentes ou a nómadas digitais, e nós temos de escolher entre pagar a renda ou os medicamentos, entre aquecer a casa ou pôr comida na mesa. Não temos rendimentos para fazer face ao frio ou aos estragos provocados pela chuva. Tudo isto faz com que fiquemos doentes, física e psicologicamente, por não termos direito ao mais elementar: uma casa digna. Por isso, moradores, unidos, vamos lutar!    Saímos à rua para reivindicar: o Direito à Habitação, o Direito à Cidade e o fim da exploração através do custo de vida!   No âmbito do Dia Europeu pela Habitação, são convocadas pela European Action Coalition pelo direito à habitação e à cidade (EAC), acções e mobilizações de base em todas as cidades da Europa. A Habitação Hoje em conjunto com outras associações que também lutam por habitação digna e pelo direito à cidade, convoca uma manifestação nacional com expressão nas cidades do Porto e Lisboa. Organiza também na tua cidade! ​   Junta-te a todos os teus vizinhos na Manifestação! Dia 1 de Abril às 15h na Praça da Batalha, no Porto. Em Lisboa às 15h na Alameda.

JUNTA-TE À LUTA!

https://www.habitacaohoje.org/c%C3%B3pia-casas-para-viver

Manifestação “Não à mina, Sim à Vida” Seixoso-Vieiros

Hoje o povo da Lixa manifestou-se contra a mineração e pela preservação dos montes e das águas. Movimento Seixoso-Vieiros: Lítio Não reportagem: XR Guimarães PTRevolutionTV.

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[23-02-22] Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana @ GAIA (Grupo de Ação e intervenção Ambiental)

Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana

GAIA (Grupo de Ação e intervenção Ambiental) - Rua da Regueira n40, Alfama, Lisboa (Wednesday, 22 February 19:00)
Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana

Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana

*** Conversa a partir das 19H e hambúrgueres veganos



As hortas urbanas têm permitido formas de resistência quotidiana que realizam aquilo que podemos chamar de direito à cidade.
Falamos das hortas que espontaneamente ocupam solos mais ou menos marginais da cidade, seja de modo coletivo ou individual.
Juntamo-nos no GAIA para uma conversa sobre estas experiências de ocupação camponesa da terra urbana, que produzem alimento e fortalecem espaços autónomos onde a dignidade se cultiva com a enxada, estabelecem -se redes informais e pratica-se a solidariedade, a troca, o convívio e o trabalho coletivo. Na periferia ou margens da cidade florescem hortas não reguladas, mas raramente no centro da cidade, onde o poder político tem imposto a sua política de espaços verdes, não isenta de violência, como pudemos testemunhar em 2013, com a completa destruição da Horta do Monte.

Junta-te a esta conversa sobre hortas e espaços de resistência urbana. 

*   Temos sementes livres - para emprestar e trocar.

**  Há manifestações pela vida justa,  dia 25 Fev e pelo direito à habitação e à cidade, dia 1 de Abril. 'Bora lá.

*** Os fundos deste jantar-benefit revertem para apoiar a semana de ações e manifestações pelo direito à habitação e à cidade (#HAD2023).

[23-02-22] Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana – benefit @ GAIA (Grupo de Ação e intervenção Ambiental)

Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana - benefit

GAIA (Grupo de Ação e intervenção Ambiental) - Rua da Regueira n40, Alfama, Lisboa (Wednesday, 22 February 18:30)
Para além do espaço verde: hortas e resistência quotidiana

As hortas urbanas têm permitido formas de resistência quotidiana que realizam aquilo que podemos chamar de direito à cidade.
Falamos das hortas que espontaneamente ocupam solos mais ou menos marginais da cidade, seja de modo coletivo ou individual.
Juntamo-nos no GAIA para uma conversa sobre estas experiências de ocupação camponesa da terra urbana, que produzem alimento e fortalecem espaços autónomos onde a dignidade se cultiva com a enxada e estabelecem -se redes informais em que se pratica a solidariedade, a troca, o convívio e o trabalho coletivo. Na periferia ou margens da cidade florescem hortas não reguladas, mas raramente no centro da cidade, onde o poder político tem imposto a sua política de espaços verdes, não isenta de violência, como pudemos testemunhar em 2013, com a completa destruição da Horta do Monte.

Junta-te a esta conversa sobre hortas e espaços de resistência urbana.
* Temos sementes livres - para emprestar e trocar.
** Há manifestações pela vida justa (#vidajusta), dia 25 Fev e pelo direito à habitação e à cidade, dia 1 de Abril (#direitoahabitacão). Vamos!
*** Temos veggie burguers. Os fundos deste jantar-benefit revertem para apoiar a Semana de Ações e Manifestações pelo Direito à Habitação e à Cidade (#HAD2023)

[23-05-13] ACÇÃO DE MASSAS – PARAR O GÁS, PARAR O CRIME @ Porto de Sines

ACÇÃO DE MASSAS - PARAR O GÁS, PARAR O CRIME

Porto de Sines - Setúbal, Portugal (Saturday, 13 May 14:00)
ACÇÃO DE MASSAS - PARAR O GÁS, PARAR O CRIME

PARAR O GÁS - PARAR O CRIME

Dia 13 de maio, vamos bloquear a entrada principal do gás fóssil em Portugal, o terminal de LNG da Ren, no Porto de Sines

Recusamos mais palavras vazias, mentiras e inação dos políticos e CEOs enquanto as nossas casas são inundadas e as nossas terras queimadas.

Recusamos que as pessoas sejam exploradas para encher os bolsos de acionistas. O vício em gás fóssil está a empobrecer-nos e a matar-nos.

O que reivindicamos é simples: eletricidade 100% renovável e acessível a todas as pessoas em Portugal até 2025.

Não fiques em casa, há muito para fazer e vamos fazê-lo em conjunto.

#PararOGas #GasParaTras #AcaoClimatica #FimAoGasFossil #StopGas #JusticaClimatica

[23-02-19] Iniciação ao Bordado Ativista, com Rita Oliveira Dias @ Zona Franca

Iniciação ao Bordado Ativista, com Rita Oliveira Dias

Zona Franca - Rua de Moçambique 42, 1170-247 Lisboa, Portugal (Sunday, 19 February 11:00)
Iniciação ao Bordado Ativista, com Rita Oliveira Dias

O planeta está a arder, é preciso pôr mãos à obra!
Ateliers solidário

As receitas destinam-se a contribuir para pagar a multa a que 4 activistas pelo clima foram condenadas, depois de um protesto pacífico na Faculdade de Letras de Lisboa.

Iniciação ao Bordado Ativista
com Rita Oliveira Dias

Vamos aprender os pontos mais simples e tentar concretizar um pequeno desenho alusivo à urgência climática.
Todos os materiais necessários são fornecidos, mas a artista pede uma doação para suportar despesas em material no valor de €2 por pessoa.

Duração: 2 horas

Doação: €13 (+€2 para suportar o material)

Idade: +12

Todos as doações devem ser feitas diretamente para: https://opencollective.com/ocupa/projects/multaflul...

Agradecemos a todos os que ofereceram o seu tempo: Ana Carmela (Carmela do Avesso), Ana Amaral, Cristina Gameiro, Ap Silvestre, Carla Cristino, Carla Luís, Inês Cóias, Inês Viegas Oliveira, Rita Correia ( Rita Cor), Rita Oliveira Dias, Sara Figueiredo Costa e Nuno Carvalho (design)

Agradecemos também o acolhimento solidário por vários espaços como a Livraria Tigre de Papel, o Largo Residências, o Disgraça e a Zona Franca dos Anjos.

Inscrições https://docs.google.com/.../1FAIpQLSfzuP0eA4BeAj.../viewform
ou por e-mail [email protected]

Organização: Frente Grisalha pelo Clima e Rita Oliveira Dias

[23-03-22] Marcha Vegan pelo dia da Terra – Vegan Earth day March – Portugal @ Avenida dos Aliados Porto

Marcha Vegan pelo dia da Terra - Vegan Earth day March - Portugal

Avenida dos Aliados Porto - Aliados, Centro Histórico, Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, Porto, 4000-274, Portugal (quarta-feira, 22 março 15:00)
Marcha Vegan pelo dia da Terra - Vegan Earth day March - Portugal

Dia 22 de Abril contamos com todas e todos nas ruas a alertar o público geral para os impactos nefastos da indústria pecuária. A exploração animal para consumo humano gera cerca de 15% do total das emissões globais de gases com efeito de estufa, superior a todas as emissões juntas criadas por todos os transportes no mundo. Também utiliza cerca de 70% de todas as terras agrícolas, sendo o principal responsável para a toda a desflorestação, perda de biodiversidade e poluição da água no planeta.

A Marcha Vegan pelo dia da Terra é uma manifestação mundial realizada com o intuito de sensibilizar a opinião pública para o papel da indústria pecuária na actual crise climática e ecológica.

A NOSSA MISSÃO:
Criar uma mudança de paradigma na sociedade com o objectivo de normalizar a não-violência, a sustentabilidade e a libertação colectiva de todos os terráqueos através do desenvolvimento e transição imediata para um sistema alimentar baseado 100% em plantas.

O Planeta, os animais e o FUTURO necessitam de ti!
Junta-te a nós


[23-02-25] Manifestação por uma vida justa | Basta de aumento dos preços @ Praça do Marquês de Pombal

Manifestação por uma vida justa | Basta de aumento dos preços

Praça do Marquês de Pombal - Praça Marquês de Pombal, São Mamede, Santo António, Lisboa, 1269-133, Portugal (sábado, 25 fevereiro 15:00)
Manifestação por uma vida justa | Basta de aumento dos preços

Da Praça do Marquês Pombal até à Assembleia da República, em Lisboa, manifestação por uma vida justa: Basta de aumento dos preços - no dia 25 de Fevereiro, sábado, pelas 15h00.
https://vidajusta.org/

Todos os dias os preços sobem, os despejos de casas aumentam e os salários dão para menos dias do mês. As pessoas estão a escolher se vão aquecer as suas casas ou comer.

Depois da pandemia vieram as guerras e as sanções e com elas a crise social e a ameaça de recessão económica. A crise não parece ter fim à vista.

As pessoas são vítimas de uma sociedade que acha normal pagar mal a quem trabalha. Quando começou a pandemia, a gente dos bairros continuou a cumprir o seu dever, quando muitos recolheram a casa. As trabalhadoras da limpeza continuaram a trabalhar, os dos transportes a manter o país a funcionar, os operários da construção civil a ir para as obras, os trabalhadores dos supermercados continuaram a sacrificar-se por toda a gente.

Todos os dias, vemos os lucros das petrolíferas e das grandes empresas a crescerem, e os salários de quem trabalha a desaparecerem.

O governo está mais preocupado em pagar a dívida pública, ao dobro da velocidade que a União Europeia nos quer obrigar, do que em ajudar a maioria das pessoas a resistirem a esta crise.

O estado de guerra na Europa transformou-se – com as sanções cegas que não param o massacre e a escalada dos combates na Ucrânia – numa guerra às pessoas que trabalham. Dando ainda mais dinheiro aos ricos, enquanto baixam, cada vez mais, os salários reais dos trabalhadores.

Em muitos dos bairros, as autoridades atacam e fecham os pequenos comércios que servem as comunidades, apreendendo as mercadorias e pondo em causa a sustentabilidade dos bairros e a manutenção da economia local. Há uma guerra contra as populações mais pobres que tem de parar.

Para inverter esta situação, as pessoas têm de ter o poder de exigir um caminho mais justo que distribua igualmente os custos desta crise. Não pode ser sempre o povo a pagar tudo, enquanto os mais ricos conseguem ainda ficar mais ricos.

É preciso dar poder às pessoas para conseguirem ter uma vida digna. Exigimos um programa de crise que defenda quem trabalha: os preços da energia e dos produtos alimentares essenciais devem ser tabelados; os juros dos empréstimos das casas congelados, impedir as rendas especulativas das casas, os despejos proibidos; deve haver um aumento geral dos salários acima da inflação; medidas para apoiar os comércios, pequenas empresas e os postos de trabalho locais e valorizar económica e socialmente os trabalhos mais invisíveis como o de quem trabalha na limpeza.

Em tempo de crise, a política tem de proteger mais as pessoas.

Gente preocupada dos bairros, militantes de várias causas e movimentos sociais querem dar passos para construir uma rede e multiplicar acções que dêem mais poder às pessoas e que consigam impor políticas que defendam as populações e quem trabalha.

Por tudo isso, todos os que subscrevem este manifesto da Vida justa (moradores dos bairros, pessoas dos movimentos sociais e outros cidadãos) convocam uma manifestação, em Lisboa, no dia 25 de Fevereiro, e várias concentrações locais, para defesa dos nossos bairros e da dignidade de vida dos que trabalham e que criam a riqueza do país.

No dia 25 de Fevereiro, estaremos na rua para exigir ao governo que nos ouça e que cumpra estas medidas mínimas que propomos para que a crise seja combatida com justiça.

Justiça e igualdade para acabar com a crise.

[23-02-22] Gasoduto Celorico – Vimioso: porquê? para quê? Para quem? @ CooLabora CRL

Gasoduto Celorico - Vimioso: porquê? para quê? Para quem?

CooLabora CRL - Rua Comendador Marcelino, 53, Covilhã, Portugal (quarta-feira, 22 fevereiro 18:00)
Gasoduto Celorico - Vimioso: porquê? para quê? Para quem?

Na próxima semana, na Covilhã, vamos começar um debate que ainda não começou na sociedade portuguesa e menos ainda nas comunidades e territórios onde o governo planeia construir mais de uma centena de quilómetros de gasoduto. Este projeto ameaça não ser mais do que um novo apoio público à expansão do gás, pintado de verde. Vem descobrir mais nesta sessão na Covilhã #nãoaogasoduto