Jana Winderen – Sonic Bloom

We interview Jana Winderen after her performance at GNRation, Braga, to hear of her experience doing field recordings on the Arctic marginal ice zone.

We get to know how she experiences her art and the forms in which she finds ways to tell stories and lend a microphone to often under-represented beings and critters, like planton, whales and other sea dwellers.

 

“The listener experiences the bloom of plankton, the shifting and crackling sea ice in the Barents Sea around Spitsbergen (towards the North Pole) and the underwater sounds made by bearded seals, migrating species such as humpbacks and orcas, and the sound of hunting seithe and spawning cod. All depend on the spring bloom. Jana Winderen researches the hidden depths with the latest technology; her work reveals the complexity and strangeness of the unseen world beneath. The audio topography of the oceans and the depth of ice crevasses are brought to the surface.” – from Jana Winderen’s Bandcamp

About Jana’s sounds:

 

About Jana:

“Jana Winderen is an artist who currently lives and works in Norway. Her practice pays particular attention to audio environments and to creatures which are hard for humans to access, both physically and aurally – deep under water, inside ice or in frequency ranges inaudible to the human ear. Her activities include site-specific and spatial audio installations and concerts, which have been exhibited and performed internationally in major institutions and public spaces.” – from Jana’s website


https://janawinderen.bandcamp.com

https://www.janawinderen.com/

À conversa com as Decibélicas

À conversa com as Decibélicas, uma banda punk de raparigas, que nasceu no subsolo Bracarense em 2016. Conversam sobre as origens da banda, o porquê de fazerem música juntas, só delas, entre raparigas. O que acontece quando as mulheres sobem ao palco? As Decibélicas têm-se afirmado como uma das bandas mais interessantes da Galáxia. Falam ainda sobre os maiores fracassos da banda, o contexto nacional e local. Contam também de uma gata que pariu durante um dos concertos delas. As Decibélicas são de momento: Ana Luísa, Nanda, Jad, Inês e Vanessa

Decibélicas são um conjunto musical punk rock experimental do minho fundado em 2017.

Apresentaram performances nos festivais Milhões de Festa, Indie Lisboa e na Festa do Sentido da Vida, assim como na galeria Zé dos Bois e nos Maus Hábitos (com Linn da Quebrada), entre muitas outros concertos. Apareceram no documentário “Ela é uma Música”. Fizeram parte do (agora defunto) Colectivo Projéctil, e estão associadas à promotora “Cantigas do Poço”.

“As Decibélicas são um conjunto musical experimentálico constituído por cinco ou mais elementos humanos venusianos diversos que, sem cuidado nem à estética nem à métrica, exploram os meandros da espacialidade musico-temporal do Poço Metafísico Augusto Bimilenar e Muy Singelo de Braga, numa tentativa produtivamente fútil de expressar a sua condição sistémica e/ou emocional. Serão vistas nos locais habituais e são muito simpáticas, mas cuidado!… Algo de inesperado poderá acontecer…”[1]

Nas suas músicas, as Decibélicas abordam questões como as contradições, a vida das mulheres, a opressão de género e de classe, relações afetivas, conflitos ideológicos e prespectivas punk sobre o mundo.A sua música foi descrita como “punk de intervenção feminista”[3] devido à sua abordagem irreverente de temáticas tipicamente associadas com as mulheres, como nas músicas ‘Maria’, ‘Televendas’ ou “Vagina Elétrica”, e que de alguma forma confrontam os públicos, típicamente masculinos do punk rock. Ainda assim, a banda costuma usar termos como “as gajas chatas” para se referirem à banda, apropriando, irónicamente, as possíveis críticas. Além disso, o conteúdo das músicas é por vezes ambíguo e interpretável desde múltiplas perspectivas.

Esta música é marcada por um tom cómico e crítico, referindo-se aos habituais discursos de género adotados pelos opressores, que se armam com a ideia de um “Bem Comum”. É notável a pouca representação das mulheres na cena punk-rock Portuguesa, sendo que as Decibélicas são um exemplo de um discurso alternativo, dentro de um contexto musical e social que se afirma como sendo pela igualdade de género, e mais amplamente, marcada por uma crítica à sociedade (e aos valores dominantes do capitalismo e do patriarcado). A investigadora Paula Guerra refere que a presença de temáticas sexistas e misóginas é inegável na cena rock Portuguesa

A cena punk sustenta, coletivamente e individualmente, significados de resistência, que são afirmados mais pela atitude pessoal e acção política do que através de discursos políticos, tal como são habitualmente concebidos.A música “Maria” parece indicar uma crítica à “feminilidade” consumista, associada com a sociedade moderna, além de uma crítica ao feminismo liberal, que condiciona as mulheres a um jogo de aparências sociais, de “padrões estéticos dominantes”, segundo as espectativas sociais “face à imagem e estética femininas”. A prespectiva das Decibélicas é assim contrastante com a estética dominante.

“(…) as expectativas sociais face à imagem e estética femininas. Assim, a moldagem social do corpo por padrões estéticos dominantes é contrária ao visual feminino punk, pois este contrasta e colide com essa feminilidade. Tal não quer dizer que o visual punk não se tenha moldado à lógica dominante e seja hoje objeto de uma classificação distintiva de sentido positivo, mas nem sempre o foi. Por exemplo, na atualidade, a Patti Smith é uma lembrança que o punk ofereceu às mulheres uma permissão para explorar as barreiras de género, para investigar o seu próprio poder, raiva e agressividade. Ou seja, Patti Smith, com a sua imagem de androginia desafiou a ideia mainstream sobre a feminilidade (Whiteley, 2006), mas foi um processo paulatino. ” [6] – Paula Guerra, et. al. 2017

Ouve as Decibélicas aqui: https://decibelicas.bandcamp.com/

Entrevista de Rui Magalhães, Texto Crítico de Mi_

Fome Bruta: Jardinagem Sonora!

 


Ouvimos Fome Bruta (Joana Moher), artista sonoplástica e transdiciplinar.

Conversamos sobre as simbioses, a natureza, biomateriais, transdisciplinariedade, os problemas de design da nossa era, como procurar novas relações com es outres seres. Vivemos numa planeta multiespecies e cabe-nos cultivar relações e amores, imaginar criativamente como enfrentar e sanar as feridas do antropos-.

Viver, hoje, é questionar, investigar e relacionar-mo-nos com cada vez mais longas e intricadas redes inter-species, pelas quais somos também responsáveis.
Sonic Gardening!

Curiosidade, vontade de aprender e saber fazeres que marcam o pensamento e a prática simbiótica da artista.

Ouvimos as suas músicas das cassetes: SUX, ANOXIC, MATA BICHO, BRUIT IMPULSE, INTIMACY OF VIOLENCE e AS FLORES DÃO-SE AOS PORCXS

Marcha pela água

Dia 17 de Outubro de 2021, 400 pessoas caminharam cerca de 5km, de Boavista dos Pinheiros a Odemira, numa Marcha Pela Água, contra a expansão da Agro-indústria e pela regeneração ecológica do Sudoeste Alentejano. A par da expansão da agricultura intensiva em diversas regiões do Alentejo e do Algarve, os escassos recursos hídricos de uma região em desertificação, estão a ser utilizados para a produção de bens que não são de primeira necessidade (frutos vermelhos, relvados, plantas ornamentais), exportados para o Norte da Europa, com um modelo de produção assente na exploração de trabalhadores migrantes e dos recursos naturais desta região. Hoje, o Alentejo encontra-se face a uma crise de água, gerada não apenas pelo actual modelo de agricultura intensiva, mas por décadas de más práticas de gestão dos solos e de gestão de água, e por um modelo económico de produção extractivista. A marcha desaguou em Odemira, num evento que contou com figuras de diversos movimentos e organizações dedicadas à protecção do património ambiental, especialistas na área da regeneração ecológica, e contou também com muita música e muita celebração. A mensagem foi clara: o Alentejo, que hoje é palco do extrativismo e de um desenvolvimento insustentável, poderia amanhã modelar um futuro de regeneração ecológica, de desenvolvimento de comunidades, e de criação de economias solidárias locais e de cooperação intercultural. este video, realizado por Fernando Amaral, só foi possível com os donativos de associações e populares. assim como todos os videos antes deste e os próximos. por favor ajude a fazer mais, doando- pergunte-me como [email protected] bem hajam

Marta Calejo e as Mulheres

Para celebrar o dia 8 de Março, Marta Calejo junta-se à Matéria Prima para uma hora de conversa sobre os feminismos. Falamos de activismo, interseccionalidade, sobre o que é ser feminista e como podemos participar e criar novos mundos feministas, democráticos e anti-capitalistas....

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Oscar e o verdadeiro Tao

"Sem dúvida que o Tao que pode ser nomeado não é o verdadeiro Tao ." É como se Sócrates e Chuang Tse se encontrassem à sombra de uma àrvore… Oscar visita a Matéria Prima para uma verdadeira epopeia filosófica, um diálogo curtinho de 4 horas sobre tudo aquilo que é humano, sobre a filoso....

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Djam e as novas mitologias

suas pluralidades? Como podemos imaginar novos começos, novas formas, novas mitologias? Como podemos pensar o mundo pós colonial? Qual o trabalho dxs artistas na criação de novas prespectivas? E como aprender a amar de novo? Djam Neguin é dançarino, performer e músico, um artista multifacetad....

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Manuella Bezerra de Melo apresenta “V̶O̶L̶T̶A̶ PRA TUA TERRA”

Manuella visita o programa para apresentar "V̶O̶L̶T̶A̶ PRA TUA TERRA: Uma antologia antirracista/antifascista de poetas estrangeirxs em Portugal" da qual é organizadora e curadora. Falámos de anti-racismo, ocupação espaços, vozes e silenciamentos, territórialidades, doçura, violências e....

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Ação em Defesa do Barroso

Ação simbólica acompanhada de cânticos, palavras de ordem e ritmos de resistência. Centenas de pessoas juntaram-se no Barroso para defender o território contra o projecto de mineração de Lítio a céu aberto, aparentemente patrocinado pelo Estado Português....

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Moca – Entrevista

Moca fala acerca da música experimental após o concerto na "Matinoise" em Braga, organizado pela " Cantigas do Poço ". Entrevista gravada na "Matinoise" das Cantigas do Poço no Rockstar pub, em Braga....

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