2º Torrão (AlmAda): demolições sem solução

Sebastião, vizinho do 2do Torrão (Almada) continua sem solução. Com graves problemas de saúde, trabalhou durante décadas na construção em Portugal e foi combatente do lado português na Guerra de Angola.

O processo de demolição e realojamento no 2° Torrão (Almada) já dura mais de 130 dias. Cerca de 65 construções foram efetivamente demolidas em seis dias. A maioria dos agregados foi encaminhada para soluções emergenciais precárias: quartos sobrelotados em hostels, com restrição do uso da casa de banho, sem equipamentos de cozinha e bens essenciais. Pelo menos 3 agregados ficaram efetivamente em situação de sem-abrigo. Outras foram realojadas fora do concelho de Almada e estão a enfrentar muitas dificuldades.

A Stop Despejos foi apoiar axs moradorxs nas demolições no día 13 de fevereiro junto axs companhirxs do Projecto 2t2825.

Parar o Gás: Ação contra a sede da GALP que anuncia lucros de 881 Milhões

Parar o Gás: Ação contra a sede da GALP que anuncia lucros de 881 Milhões

Parar o Gás:

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Esta manhã, apoiantes de Parar o Gás, protestaram contra o maior lucro de sempre da Galp, numa ação que levou resultou na denúncia do crime social que é “lucrar com o sofrimento da população portuguesa”. Os ativistas cobriram a fachada da sede da empresa de amarelo, como nova forma de protesto.

ESTÃO A LUCRAR ÀS NOSSAS CUSTAS E ESTÃO A DESTRUIR O PLANETA

Hoje fomos à sede da Galp, que anunciou os seus maiores lucros de sempre: 881 milhões de euros. Cada um desses euros é dinheiro tirado a nós, tirado às populações dos países onde a Galp extrai o seu gás e petróleo, tirado a investimento em renováveis.

É um assalto à mão armada ao futuro. É um crime inominável. Eles têm de ser parados.

O gás tem de ser parado. No dia 13 de maio vamos pará-lo em Sines. Junta-te a nós, tomaremos a nossa história nas nossas mãos.

💯 No momento em que os maiores lucros da história da GALP estavam a ser comunicados, apoiantes de Parar o Gás pintaram a sede da empresa para denunciar empobrecimento da população portuguesa enquanto os acionistas enriquecem. Esta empresa é uma das principais responsáveis pelo estado de emergência climática em que nos encontramos. Por isso, estes lucros não só estão a ser pagos com o aumento geral do custo de vida, como às custas da destruição do planeta.

🔥 O protesto coletivo de resistência civil no terminal de GNL da REN em Sines, a entrada principal de Gás Fóssil em Portugal, está marcado para dia 13 de Maio. “As mortes que tivermos este inverno por frio, derivadas da crise do aumento do custo de vida, estão nas mãos da GALP, REN e EDP. É preciso uma alternativa social, acessível e renovável”


https://pararogas.pt

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DEMOLIÇÕES NO 2⁰ TORRÃO – 13 Fevereiro

DEMOLIÇÕES NO 2⁰ TORRÃO - 13 Fevereiro

AMANHÃ SEGUNDA ÀS 9 AM DEMOLIÇÕES NO 2do TORRÃO (ALMADA) por se alguem podería vir a apoiar:

Na segunda-feira, 13 de fevereiro, às 9h da manhã, no bairro do 2° Torrão em Almada, está marcada a demolição de uma casa cuja a família está sendo realojada. Os moradores das casas no entorno, que não tem mais proteção jurídica, pois as medidas cautelares caíram, temem que suas casas possam vir a ser demolidas neste dia.

Há probabilidade da Câmara avançar com as demolições ou não. A nossa presença por lá neste dia e hora é uma maneira de marcarmos uma posição forte e organizada, por isto, quem puder é muito bem-vindo e somar forças é muito importante para os moradores que resistem. Não sabemos quando a Câmara irá avançar com todas as demolições. Quando este dia chegar, também conto convosco. Precisaremos mesmo unir grandes forças para caso essas famílias continuem sem solução, tenhamos forças para ajudar-lhes a permanecer nas suas casas.

***

Comunicado da Stop Despejos de Outubro 2022

STOP DESPEJOS: DEMOLIÇÕES E DESOCUPAÇÕES NO BAIRRO 2º TORRÃO

Publicado em Outubro 11, 2022

A intervenção atabalhoada e caótica da CMA está a deixar os moradores reféns de soluções inadequadas e precárias e exclusões injustificadas


Os moradores apelam à participação numa concentração no Jardim da Cova da Piedade na próxima Quinta-Feira, a partir das 15:00.

A Câmara Municipal de Almada (CMA), numa operação bárbara e brutal, demoliu, no espaço de menos de uma semana, mais de 80 casas, deixando muitas pessoas sem teto. Os números diferem conforme as fontes, não há um levantamento sério e atualizado das pessoas envolvidas, já houve inclusivamente enganos.
A justificação dada pela Sr.ª Presidente da CMA para esta brutalidade seria a necessidade
urgente de proteção dos moradores cujas habitações correriam risco por se situarem sobre uma vala de drenagem em risco de derrocada. E, diz ainda, toda a gente teria acesso a uma solução de habitação digna.


Ao contrário do que o município declara, os relatos de habitantes e associações locais
testemunham condições de realojamento altamente precárias e visivelmente insustentáveis a longo prazo. Muitas famílias foram obrigadas a aceitar soluções de realojamento fora do concelho, longe do trabalho, das escolas, das suas redes sociais de apoio. Algumas foram colocadas no parque de campismo de Monsanto e outras ainda em instituições onde têm horas de entrada e de saída, e os telemóveis são retirados à noite. Algumas famílias ainda foram excluídas do acesso a apoio, com base em acusações vagas de “terem chegado tarde” ou de “não apresentarem papéis suficientes”. Durante esta semana de demolições bárbaras, as associações locais conseguiram registar pelo menos 7 famílias que ficaram sem qualquer solução habitacional. Pessoas assim deslocadas e brutalmente retiradas da sua rotina, agora faltam ao trabalho ou à escola, acumulando problemas pelos quais serão depois penalizadas.


É a primeira vez que vemos usar o Porta de Entrada, desenhado para catástrofes naturais, em situações de desalojamento provocadas por uma câmara municipal. O que seria bom se não estivesse a servir para classificar de urgente, e portanto a legitimar soluções encontradas à pressa, indefensáveis quando houve tempo suficiente para que a câmara promovesse verdadeiras soluções de habitação adequada.


Uma catástrofe anunciada que poderia ter sido evitada com um planeamento atempado da CMA:


Os riscos associados à localização do bairro são, de facto, conhecidos publicamente há pelo
menos uma década e é desde 2019 que a CMA fala em realojar os moradores do Segundo
Torrão. Com base em dois relatórios, um produzido em 2019 pelo SMAS e o segundo em 2022 pelo SMPC, o município começou por anunciar a necessidade de realojamento em 2019, depois, em Junho de 2022, lançou “a emergência”, acionando um mecanismo de realojamento de urgência. Passaram três anos desde o primeiro anúncio do plano de realojamento, período durante o qual o município nunca demonstrou qualquer vontade de se aproximar do bairro e das pessoas com propósitos de conversa esclarecedora e construtiva sobre o assunto, tendo deixado sem resposta todas as tentativas feitas pelos moradores e associações solidárias no bairro no sentido de obter esclarecimentos e contribuir para uma solução. A esta lamentável atitude em relação às pessoas diretamente envolvidas acresce a falta de transparência em relação aos relatórios técnicos que a CMA invoca para justificar o realojamento emergencial: de momento, ninguém os conhece. Já solicitados por várias entidades, incluindo a Amnistia Internacional, os relatórios mantêm-se secretos. De facto, não se sabe o que poderá estar a impedir a publicação destes relatório, cujo conteúdo deveria há muito ter sido colocado à disposição dos interessados e ser do domínio público. O que é claro é que a situação de perigo causada pela vala danificada/obstruída, tendo piorado, só terá chegado a uma situação
alarmante por total negligência da CMA, uma vez que a situação é conhecida há muito, tal como são conhecidos os riscos associados à localização do bairro.


No presente, a CMA falta transparência sobre como se vai processar o realojamento nem
oferece garantias de realojamento estável.


Se a falta de diálogo, transparência e planeamento por parte do município têm caracterizado este processo durante muitos anos, a negligência da CMA parece de facto não ter fim à vista: até ao presente, não há informação clara sobre como se vai processar o realojamento nem garantias sobre o período em que irá incidir. Em 7 de Junho do corrente ano, a Sr.ª Presidente da Câmara convocou uma reunião extraordinária da Câmara Municipal, realizada à porta fechada, para informar os Vereadores sobre a necessidade de proceder à desocupação da parte superior da estrutura que cobre a vala existente no Bairro do 2º Torrão, na Trafaria (cerca de 90 casas). Nessa mesma data foram convocados os moradores para serem informados da possibilidade da demolição. Ao longo desta reunião, cuja convocatória não chegou a toda a gente, foi promovido o plano emergencial Porta de Entrada, assegurando que os técnicos sociais do município iriam proceder a um acompanhamento -caso a caso- e que os moradores afetados iam ser beneficiários
de uma comparticipação financeira destinada a suportar os encargos relativos ao arrendamento de uma habitação (apoio que segundo a Porta de Entrada varia entre os 18 e 30 meses). Foi também vislumbrada a possibilidade de realojamento permanente em 95 novos fogos que – assegura a Câmara – estão atualmente em construção. Em ambos os casos, os habitantes deixaram a reunião sem garantias escritas quanto às soluções dignas de alojamento temporário nem sobre o realojamento permanente que a câmara promete para a comunidade do 2º torrão para 2025. O prazo dado para desocupar as habitações foi o final de Agosto, depois alargado para o final de Setembro. O acompanhamento dos técnicos nas semanas seguintes mostrou-se largamente insuficiente e, face às dificuldades de encontrar casas na zona onde os moradores têm a vida, muitos moradores foram aconselhados a procurarem outro lugar por conta própria, como se fosse possível, neste momento, arrendar casa a preços comportáveis.


Debaixo da pressão monstruosa de ver as suas vidas ameaçadas e sem qualquer possibilidade de diálogo, as associações de solidariedade local optam pela interposição de várias providências cautelares as quais, pela ação de advogados pro bono conseguiram manter de pé algumas das casas, pelo menos até que um realojamento adequado seja apresentado. É o reconhecimento por via legal de que havia a obrigação de assegurar o realojamento às famílias a quem foi demolida a casa.


Enquanto o plano de realojamento está a revelar-se totalmente inadequado às necessidades dos agregados afetados, o cenário para quem continua a residir no bairro é de guerra: pedaços de parede, ferros enferrujados, coberturas amianto, os escombros não foram recolhidos pela CMA, demonstrando afinal pouca preocupação com a segurança das pessoas. Como se as vidas delas fosse de natureza diferente da de qualquer outro de nós – incluindo autarcas ou jornalistas. Finalmente, soubemos que houve pessoas afrodescendentes convidadas a regressar ao país de origem, a forma mais insidiosa de racismo institucional, também aqui presente.


Ficam ainda as questões/ muitas questões permanecem em aberto:

Por que razão, estes relatórios, com base nos quais se justifica a destruição de uma
comunidade e soluções habitacionais largamente inadequadas, não são do domínio público?
Porque é que a câmara, que está consciente dos problemas estruturais da zona há pelo menos uma década, não planeou com antecedência o realojamento da comunidade do Segundo Torrão, recorrendo a um mecanismo de realojamento de emergência depois de demolidas as casas?
A ativação do realojamento de emergência, como se de uma catástrofe natural e imprevisível se tratasse, parece representar um mecanismo através do qual a CMA pretende promover a expulsão violenta da comunidade de habitantes, livrando-se da responsabilidade pública pelo destino dessas famílias.
Que garantias têm as famílias que foram agora realojadas de que existirá uma solução definitiva de habitação para elas e não um apoio ao arrendamento que, ao terminar, as deixa com rendas incomportáveis?
Que enquadramento tem a solução de receber 150€ para ir dormir duas noites e qual a continuidade que se espera?
Que critérios estão a ser utilizados para excluir pessoas do direito ao realojamento?
Que podem os restantes moradores do 2º Torrão esperar da CMA? Relembramos o que diz a Lei de Bases da Habitação, Artigo 13º, n.4: “O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais não podem promover o despejo administrativo de indivíduos ou famílias vulneráveis sem garantir previamente soluções de realojamento, nos termos definidos na lei…”
Exigimos que:
Parem as demolições violentas e sem alternativa
Procedam à remoção dos escombros e à limpeza do bairro
Procedam ao apuramento sério da situação social das famílias e encontrem soluções dignas para as pessoas já desalojadas, tendo em conta, igualmente, a existência de crianças e a necessidade de acautelar a sua estabilidade.

Os moradores do 2º Torrão têm estas e outras questões para reflectir e apresentar à CMA, pelo que estarão em concentração no Jardim da Cova da Piedade na próxima
Quinta-Feira, a partir das 15:00. Juntemo-nos a eles!

https://venera.social/photos/ptrevolutiontv/image/277482384163e96061ed44d625287591

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stopdespejos.wordpress.com/202…

A Greenpeace é atingida com a reivindicação de 120.000 dólares por protesto contra a plataforma petrolífera Shell – dez dias depois de a Shell ter obtido lucros de quase 40 mil milhões de dólares

A Greenpeace é atingida com a reivindicação de 120.000 dólares por protesto contra a plataforma petrolífera Shell - dez dias depois de a Shell ter obtido lucros de quase 40 mil milhões de dólares

Amesterdão, Holanda - A Greenpeace foi atingida com uma acção judicial exigindo à Shell mais de 120.000 dólares por alegados danos causados por activistas que ocuparam a sua plataforma de petróleo e gás no mar durante quase 12 dias.

Numa acção judicial enviada ao grupo de campanha no final da sexta-feira [FEV 10], a Greenpeace é acusado de ter instalado "ilegalmente" painéis solares e uma turbina eólica na plataforma petrolífera da Shell. E a queixa exige que o grupo de campanha - que é financiado por doações - pague pelo aumento dos custos de segurança associados ao protesto, e por outros danos que possam ter ocorrido. Os advogados não estão em condições de fornecer qualquer detalhe sobre os danos alegados. A reivindicação declara: "Os Requerentes esperam recuperar mais de £100.000" [$120.000].

Vem apenas 10 dias após a Shell ter apresentado lucros anuais de quase 40 mil milhões de dólares para 2022. Com base nesses números, a Shell levaria menos de dois minutos a fazer o montante mínimo de 120.000 dólares que está a ser reclamado à Greenpeace[1]. É o equivalente a 0,0003% dos lucros da Shell no ano passado[2].

A Greenpeace é acusada de "intimidação" pela sua exigência de que a Shell deixe de perfurar, e comece a pagar pelas perdas e danos climáticos.

Yeb Saño, director executivo da Greenpeace Southeast Asia, afirmou: "A triste história da Shell vira-me o estômago". Se a Shell se sentir intimidada ou fora do bolso, talvez o chefe executivo Wael Sawan queira conhecer a minha colega Virginia, que se escondeu no seu sótão devido à subida das águas das cheias no Typhoon Ketsana, e perdeu completamente a sua casa. Ou posso falar com ele sobre o medo de perder o meu irmão quando ele esteve desaparecido durante dias durante o Super Tufão Haiyan.

"Se a Shell é intimidada por ser responsabilizada pelas suas décadas de morte, deslocação e destruição em todo o mundo - deve ceder. Porque estamos armados de esperança e determinação de que faremos os poluidores pagar. O único caminho para o futuro da humanidade é que a Shell e todas as companhias de combustíveis fósseis deixem de perfurar e comecem a pagar".

Esta reivindicação legal surge poucas horas antes da plataforma de petróleo e gás da Shell ser entregue no porto norueguês de Haugesund, onde se espera que os activistas do Greenpeace sejam recebidos pela polícia, guarda costeira e autoridades de imigração.

Os activistas Carlos Marcelo Bariggi Amara, da Argentina; Yakup Çetinkaya, da Turquia; Imogen Michel, do Reino Unido e Usnea Granger, dos EUA, ocupam a plataforma FPSO [produção flutuante, armazenamento e descarga] da empresa desde terça-feira 31 de Janeiro. Na segunda-feira 6 de Fevereiro juntaram-se a eles Pascal Havez, de França, e Silja Zimmermann, da Alemanha.

A Shell já tentou com mão pesada as tácticas legais para encerrar o protesto da Greenpeace, através de uma injunção e de uma ameaça de pena de prisão e multas.

No final da noite de sexta-feira, 3 de Fevereiro, a Shell emitiu uma ordem judicial concedida "ex parte", o que significa que a Greenpeace não foi avisado com antecedência, nem teve a oportunidade de oferecer uma defesa. Isto prejudica a justiça do processo legal.

A providência cautelar estipula:

Os quatro activistas a bordo da plataforma de petróleo e gás devem procurar acordar um plano com o capitão do Marlin Branco para desembarcarem em segurança;
O navio Sea Beaver, de pavilhão britânico, e o navio Arctic Sunrise, de pavilhão holandês, e os seus barcos devem permanecer fora de uma zona de exclusão de 500 metros em redor do navio White Marlin.

A Greenpeace sustenta que o seu protesto é legal.

por Greenpeace International

www.greenpeace.org/internation…

ptrevolutiontv.coletivos.org

Apresentação do projeto Pactos Eco Sociales em Puerto Rico e lançamento do Encontro Nacional pela Justiça Climática.

#8enjc #PTrevolutionTV #AltPt Apresentação do projeto Pactos Eco Sociales em Puerto Rico e lançamento do Encontro Nacional pela Justiça Climática. https://fb.watch/iCrK-XOAd2/.

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[23-02-17] Respigralha: Grupo de Respiga do CSA A Gralha @ CSA A Gralha

Respigralha: Grupo de Respiga do CSA A Gralha

CSA A Gralha - Braamcamp, 74, Bonfim, Porto (Friday, 17 February 16:30)
Respigralha: Grupo de Respiga do CSA A Gralha

A nossa comida é um negócio: os nossos corpos, os alimentos que comemos e os territórios que habitamos são lugares onde se expressa o conflito capital-vida, que hierarquiza, destrói e precariza múltiplas formas de vida com a finalidade de acumulação de capital. Milhões de toneladas de alimentos são descartados para que o sistema agro-alimentar continue a lucrar e a produzir violência, precariedade, empobrecimento e fome.

O Respigralha: Grupo de Respiga do CSA A Gralha arranca no próximo mês de Fevereiro com o objectivo de recolher, reaproveitar e distribuir frutas e legumes. Foi criado como uma forma de apoio mútuo, de fortalecimento de condições de sustentabilidade comunitária, de micro-sabotagem das relações de produção-consumo capitalistas, de acção directa contra o desperdício alimentar e de protesto contra o sistema agro-alimentar em geral.

Gostarias de fazer parte do Respigralha?

Como é que podes participar?

- manifesta o teu interesse até ao dia 25/01 através do e-mail [email protected]

- inscreve-te nos turnos do grupo (transporte, recolha, organização, distribuição e limpeza)

- leva o teu cabaz

O Respigralha tem início no dia 03/02. Funcionará às sextas, com periodicidade quinzenal, a partir das 16h30. Junta-te e difunde!

[23-03-01] Gralhando: escritas, falas e movimento: “Autodefesa: uma filosofia da violência” @ CSA A Gralha

Gralhando: escritas, falas e movimento: “Autodefesa: uma filosofia da violência”

CSA A Gralha - Braamcamp, 74, Bonfim, Porto (Wednesday, 1 March 20:30)
 Gralhando: escritas, falas e movimento: “Autodefesa: uma filosofia da violência”

O mês de Março arranca no ninho com o «Gralhando: escritas, falas e movimento». Vamos juntar-nos para ler e debater o capítulo “A fábrica dos corpos desarmados”, que inicia o livro “Autodefesa: uma filosofia da violência”, de Elsa Dorlin (São Paulo, Ubu Editora, 2020).

Sinopse: “A filósofa francesa faz uma genealogia das formas de autodefesa em distintos contextos de dominação. A autora remonta à resistência de escravizados durante o período colonial, ao jiu-jítsu das sufragistas em Londres nos anos 1890, aos Panteras Negras nos anos 1960 e às patrulhas queer nos 1970, ambos nos Estados Unidos. Dorlin mostra como ao longo da história a "legítima defesa" foi sempre uma garantia das classes dominantes, mas não das populações racializadas e subordinadas. A autodefesa define as técnicas desenvolvidas por populações minoritárias para resistir à violência da sociedade e do Estado.”

Se precisares de aceder ao texto, passa por cá ou escreve-nos para [email protected].

«Gralhando: escritas, falas e movimento» é espaço de reflexão, partilha, discussão e co-aprendizagens críticas em torno de temas que atravessam as nossas vivências, corpos, desejos, interesses, necessidades e lutas. Reunimo-nos uma vez por mês, das 20h30 às 23h30, na biblioteca social do CSA A Gralha.

Haverá sopa, folhados de vegetais e bebidas quentes. Vem e junta-te também!

[23-02-22] Elsa Dorlin | Sobre a violência @ CSA A Gralha

Elsa Dorlin | Sobre a violência

CSA A Gralha - Braamcamp, 74, Bonfim, Porto (Wednesday, 22 February 20:30)
Elsa Dorlin | Sobre a violência

Como é que pensamos a violência? Quais são as formas legítimas e ilegítimas de violência? Quem as define e autoriza? Quem tem direito à auto-defesa?

Vamos projectar “Sobre a violência” (2022, 50’), uma partilha de ideias de Elsa Dorlin sobre violência, força e auto-defesa.

Elsa Dorlin é uma filósofa francesa e autora de “Autodefesa: uma filosofia da violência” (2017), na qual faz uma genealogia das formas de auto-defesa em diferentes contextos de dominação. Publicou também “A matriz da raça: genealogia sexual e colonial da nação francesa” (2006), “Sexo, género, sexualidades” (2008) e “Sexo, raça, classe: por uma epistemologia da dominação” (2009).

A projecção inclui legendas em português e será seguida de uma roda de conversa.

Haverá sopa, folhados de vegetais e bebidas quentes. Junta-te também!